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Créditos da imagem: Pixabay |
O nome próprio é a primeira marca
social da criança no mundo e tem um enorme significado emocional para ela. O
nome da criança é único para ela, é a sua identidade pessoal e particular e
está fortemente ligado a sua história de vida. É através dele e nele que a criança se
reconhece, se identifica, se relaciona e se percebe como ser social,
pertencente a um grupo. Ele é o primeiro texto que a criança quer
reconhecer (identificar e ler) e escrever.
Ao trabalhar o nome próprio da
criança na escola e, principalmente, na sala de aula, estamos incorporando a
sua história ao contexto pedagógico, fazendo-a se perceber como um sujeito
importante, que possui um nome que é só seu, que a diferencia dos demais.
Trabalhar o nome além de
desenvolver o cognitivo emocional e social das crianças, também propicia o
aprendizado da escrita.
Para aprender a escrever, a escrita deve ser algo significativo para a criança, algo que ela estabeleça intensa interação afetiva; por isso, o trabalho com nomes é tão importante! Portanto, é fundamental que desde o primeiro dia
de aula, o nome da criança esteja presente e ocupe lugar de destaque na sala de
aula. Tudo deve ser marcado com o nome da criança: pastas, cabides, bolsas,
cadernos, saquinhos com os trabalhinhos, chamadinha, crachás e por ai vai...
O trabalho com o próprio nome
próprio deve ser uma das primeiras atividades de leitura e escrita. E no início
da fase escolar, ao ingressar na Educação Infantil, esta deve ser uma das primeiras atividades a
ser desenvolvida com os pequenos. Deve ser um trabalho de rotina como leitura
de chamadinha, registro na lousa ou em blocão dos alunos presentes e ausentes,
presença de crachás de mesas, para que todos observem, conheçam e reconheçam os
nomes dos colegas e o próprio nome, músicas que insiram os nomes das crianças,
brincadeiras, favorecendo assim a socialização entre todos.
Através destas atividades, as
crianças aprendem:
✔A diferença entre letras e
números;
✔A diferença entre letras e
desenhos;
✔A diferença entre letras e
rabiscos;
✔Os diferentes tipos de letras;
✔A orientação
esquerda-direita da escrita e do nome;
✔A quantidade de letras do nome e
a ordem em que estão escritas;
✔A função social da escrita: o que
se escreve serve, de fato, para algo concreto e para informar algo;
✔ Um amplo repertório de letras,
pois passarão a reconhecer não somente as letras do seu nome, mas as existentes
nos nomes de seus colegas, o que torna isto, um excelente exercício para as
habilidades grafomotoras para escrever e para a memorização ao ler.
Além de ser uma fonte de consulta e coleção importante de recursos para a aprendizagem das letras e
também da escrita de outros nome e palavras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CURTO, Luís Maruny; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. 2 v. Porto Alegre: Artmed, 2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CURTO, Luís Maruny; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. 2 v. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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